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  • Foto do escritorAmanda F. Jardim Pedroti

O que é uma mulher dançante?

Atualizado: 10 de set. de 2021


Olá Mulher!


E eu te pergunto? Você sabe o que é uma mulher dançante?


Será aquela que sabe dançar todos os ritmos, que tem aquele gingado ou que tem jeito especial para dançar?



Neste caso, a mulher dançante é aquela que se utiliza dos movimentos da dança e de outros tipos de movimentos terapêuticos para aprender a dançar a vida. É aquela que sente com a alma os movimentos de uma dança e os movimentos do corpo sabendo levá-los para o seu dia-a-dia e integrando-os com os mais variados ritmos da natureza humana. Ritmos esses que são estabelecidos pela ação, não ação, pausas, recolhimento, rapidez, lentidão. Tudo tem seu ritmo, as estações da natureza, a gestação, a respiração até mesmo o relógio da parede da sua cozinha!


A mulher dançante, é aquela que aprende a observar o ritmo da música de sua própria vida dia após dia. E sabe dança-lo com total presença e sentimentos conscientes. Isso é o que se aprende nas vivências de mulheres dançantes.



Eu preciso saber dançar? E eu vou aprender a dançar nas jornadas de mulheres dançantes?

Não é preciso saber dançar para fazer as jornadas, primeiro porque o objetivo não é aprender um estilo de dança e segundo porque todos sabemos dançar de uma maneira ou de outra. A dança é a mais antiga forma de comunicação, ela está dentro de nós, basta buscá-la nos pequenos gestos, diante de uma música, ao som do seu próprio silêncio e ela se apresentará, simples, singela e vibrante.


As vivências das mulheres dançantes te levará ao encontro de uma dança mais livre, assim como a dança é em sua essência. Na jornada tem uma parte utilizando a teoria e a técnica de dança como a dança do ventre, mas o ensino desta técnica, serve apenas para assegurar um bom contato com seu próprio corpo físico, resgardando a integridade e a prevenção de movimentos que poderiam gerar problemas osteo-musculares quando mal excetuados.


Aqui sua dança nascerá de forma mais autêntica, trabalhando mais a emoção e os sentimentos. O intuito é você levar a sua dança internalizada para todos os lugares em que você estiver. Não necessariamente se apresentando no palco, mas sabendo dançar no seu dia-a-dia, nas suas questões, dúvidas, inquietações, na sua mulher moderna. De que forma? Dançar a vida com mais flexibilidade, ao mesmo tempo com mais força interna, sem muitas críticas e autojulgamentos, levar a vida com mais leveza e alegria, desfrutar da vida com mais prazer e feminilidade, saber navegar os ritmos da vida como no ritmo da dança. A dança das mulheres dançantes terá um papel importante em lhe ensinar onde está a liberdade de ser quem é, de autodescobrimento de uma mulher bonita, forte, corajosa, sensual, etc.




Então, essa é uma Jornada Terapêutica?


Sim, bastante terapêutica. E neste caso, quem guiará os encontros são os temas dos órgãos dos sentidos que nos trazem referências metafóricas de como podemos dançar a vida e despertar os nossos sentidos. As jornadas sensorias nos convidam para experimentar vivências terapêuticas por meio dos movimentos corporais oriundos da dança do ventre, da dançaterapia, da yoga, da consciência corporal, como também vivenciar outras atividades terapêuticas e holísticas que integram ou completam cada encontro.


No caso da Jornada Sensorial das Mulheres Dançantes, como o órgão do sentido poderá me ajudar a dançar a vida?



Tomemos como exemplo a próxima jornada que será do Paladar. O paladar serve para que sintamos o sabor dos alimentos, com ele podemos distinguir o gosto dos alimentos, perceber as textura se sentir o prazer em se alimentar. Terapeuticamente falando, podemos nos perguntar do que eu gosto? Eu sinto prazer no que faço? Eu sei degustar as minhas experiências e vivências? Eu sei dar tempo para apreciar os diversos gostos? Eu sei me alimentar bem? Do que eu me alimento?


O alimento entra primeiro pela boca e ali ele começa seu processo de assimilação para depois ir para o estômago. Desta maneira, dizemos que a boca é o nosso eu, a forma como assimilamos as ideias e a abertura para o novo chegar. Você experimenta outros alimentos ou sempre é a mesma coisa? Tem medo do novo?


O paladar também nos aproxima das pessoas. Veja como é gostoso sair para comer com os amigos, ir à um jantar romântico, etc.


Nas vivências desta jornada iremos explorar formas de apreciar um alimento, degustá-lo, assimilá-lo, aceitá-lo ou rejeitá-lo, observar as formas e pensamentos em relação à comida. Isso já nos trará muitas sensações e emoções que podem ser reflexo de como agimos no nosso dia a dia.

Na dança iremos explorar mais o contato com nosso corpo, os sentimentos, o que sentimos com a chegada de um novo movimento, como nosso corpo e mente reage. Aqui a exploração é totalmente sensorial e se o corpo fala, tenha certeza que ele te contará muitas histórias aqui.

Essas experiências poderão abrir espaços para você dançar a vida com mais prazer, mais leveza, mais tempo para saborear e degustar suas ideias e ao mesmo tempo experimentar algo novo sem as ideias preestabelecidas do passado. O sentido Paladar poderá lhe fornecer muitas respostas para seu processo de cura interna. Você poderá olhar para a comida com de outra forma. O alimento despertará muitas sensações além de simplesmente colocá-lo na boca, mastigar e engolir!


Os órgãos sensorias sempre nos abrem a possibilidade de experimentar algo diferente. Receber esse novo experimento no momento presente liberando as memórias do passado e as perspectivas do futuro é a chave desta grande transformação interior na jornada sensorial das mulheres dançantes!


Um beijo

Amanda

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